O reconhecimento da firma como conjunto de recursos produtivos passíveis de serem recombinados tem sido, em uma perspectiva evolucionária, importante referência para o entendimento dos fenômenos de crescimento e competitividade empresarial. Nessa abordagem, a competitividade da firma é considerada resultado da sua capacidade de se adaptar a um ambiente incerto e cambiante. O reconhecimento desse ambiente baseia-se, por sua vez, na subjetividade da imagem que se forma na mente do empresário acerca das possibilidades e dos obstáculos de crescimento do negócio. É baseado nessa imagem, ou na sua capacidade de interpretação do ambiente, que o empresário toma decisões no sentido de coordenar os recursos capazes de concretizar as suas expectativas. O objetivo deste trabalho é discutir a interpretação e a coordenação como atividades econômicas intrinsecamente relacionais, nas quais a intersubjetividade atua como fator limitante e potencializador da racionalidade dos agentes.
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Pelaez, V., Melo, M., Hofmann, R., & Aquino, D. (2009). Fundamentos e Microfundamentos da Capacidade Dinâmica da Firma. Revista Brasileira de Inovação, 7(1), 101. https://doi.org/10.20396/rbi.v7i1.8648959
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