http://dx.doi.org/10.5902/1984686X8029Este ensaio discute as possibilidades de experiências formativas pela educação e sua relação com a inclusão, tendo como referência a Teoria Crítica, com ênfase no pensamento de Adorno (2002; 2000), quanto à sua dimensão emancipatória no processo de formação dos professores e em sua atuação na perspectiva da educação inclusiva. Adorno analisa os fins da educação tendo como questão central – ‘Educação - Para quê?’, partindo da ideia inicial quanto às experiências formativas, como marcadas por ações de resistência que se constituem contraditoriamente e dialeticamente contra ao que é estandartizado, padronizado, imposto, regulado e cristalizado na sociedade de classes e sob a égide do capital. Adorno, ao considerar a educação após Auschwitz, afirma que as causas que geraram a barbárie continuam existindo, enquanto persistirem no que têm de fundamental as condições que geram essa regressão. Apesar da não-visibilidade atual dos infortúnios em sua totalidade, a pressão social continua se impondo à totalidade dos indivíduos, com ou sem deficiência, sendo que no atual estágio civilizatório a educação tem sentido unicamente se voltada à auto-reflexão crítica e ao combate ao preconceito na escola e demais instâncias sociais. Nesse sentido, o único poder efetivo contra o princípio de Auschwitz seria a autonomia, o poder para a reflexão e a autodeterminação dos indivíduos em sociedade em prol da inclusão social e a educação inclusiva. Palavras-chave: Experiências pela Educação; Formação e Inclusão; Teoria Crítica.
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Costa, V. A. da. (2013). Experiências pela Educação – Para quê? Formação e Inclusão na perspectiva da Teoria Crítica Formação e Inclusão na perspectiva da Teoria Crític. Revista Educação Especial, 26(46), 245–260. https://doi.org/10.5902/1984686x8029
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