Since the 1980s, China and Brazil became increasingly interconnected, based largely on the production, distribution and consumption of cheap Chinese products. These countries have different cultural and historical attitudes to copied goods and non-regulated economic activities. However, over the last decade the dominant nations of the world system have been strengthening enforcement against piracy. This means that China and Brazil are now supposed to deal with the so-called piracy and their marketplaces. Based on ethnographical research of the commodity chain from China to Brazil from 1999 to 2009, this paper argues that Brazil and China react in different ways to the repression of piracy imposed by major international actors. Despite the fact that the informal economy and the market for copies play an important role in both countries, the Chinese state views such activities as drivers of its development, while the Brazilian state interprets them as obstacles.Desde os anos 1980, a China e o Brasil, através dos fluxos da globalização popular, passaram a se conectar como nenhum outro momento da história, criando uma cadeia global de mercadorias baseada na produção, distribuição e consumo de produtos chineses baratos. Esta cadeia uniu países com diferentes noções culturais e históricas sobre o mercado de cópias e sobre atividades econômicas não regulamentadas. No entanto, a última década é caracterizada pelo fortalecimento da repressão contra a pirataria, que é imposta de forma homogênea de cima para baixo pelas nações dominantes do sistema mundial. Consequentemente, a China e o Brasil são pressinados a combater a chamada pirataria e seus mercados de distribuição. Com base em uma etnografia que seguiu por uma década uma cadeia completa de commodities da China ao Brasil (1999-2009) este artigo argumenta que estes países reagem de diferentes maneiras às políticas impostas pelos principais atores internacionais. Apesar do fato de que a economia informal e o mercado de cópias desempenham um papel importante em ambos os países, o estado chinês encara atividades tais como condutores de seu desenvolvimento, enquanto Estado brasileiro interpreta-os como obstáculos.
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Pinheiro-Machado, R. (2012). Copied goods and the informal economy in Brazil and China: outlining a comparison of development models. Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology, 9(1), 333–359. https://doi.org/10.1590/s1809-43412012000100012
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