O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil clínico e sociodemográfico dos portadores de Insuficiência Cardíaca e descrever o comportamento de autocuidado. Estudo transversal descritivo, com amostra não probabilística de 57 pacientes da enfermaria cardiológica de hospital público do Recife, Brasil, entre maio e setembro de 2016. O autocuidado foi avaliado pela Self-Care of Heart Failure Index versão 6.2, versão brasileira. A idade média dos participantes foi de 62,9 anos; 31 (54,4%) homens; 36 (63,2%) alfabetizados; 26 (45,6%) de etiologia hipertensiva e 30 (52,6%) em classe funcional III. As médias dos escores nas subescalas indicaram autocuidado inadequado (manutenção do autocuidado: 43,3; manejo do autocuidado: 37,5 e confiança do autocuidado: 54,3). Escores mais elevados foram associados com escolaridade, os alfabetizados obtiveram média de 61 pontos (p=0,002). São necessários investimentos para melhorar o autocuidado e a enfermagem pode ter papel relevante nessa melhora.
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Medeiros, J., & Medeiros, C. D. A. (2017). AVALIAÇÃO DO AUTOCUIDADO NOS PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Cogitare Enfermagem, 22(3). https://doi.org/10.5380/ce.v22i3.51082
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