Análisis de los programas para la presencia de familiares en la parada cardiorrespiratoria extrahospitalaria en paciente adulto

Abstract

Objetivo: Explorar los programas orientados a la participación de familiares en situaciones de PCR en adultos en el medio extrahospitalario.Método: Revisión narrativa de la literatura científica, en bases de datos primarias (Scielo, PubMed, Cuiden y Cochrane Plus y CINAHL), con empleo de lenguaje estructurado DeCS y MeSH, de 2005 a 2020, en español e inglés. Se obtienen 23 estudios.Resultados: Los estudios muestran que el duelo de los familiares de una parada cardiorrespiratoria en el medio extrahospitalario es menos traumática si se les permite estar presentes. Permanecer junto a la víctima debe asegurarse salvo que el profesional considere que es perjudicial. Las ventajas de la presencia de familiares son tanto para el familiar como para el equipo asistencial. A pesar de existir una necesidad social y ética de acuerdo con el principio de autonomía del paciente para la implementación de estos programas apenas existen y esto suele ser debido a las resistencias generadas por los propios profesionales o los gestores.Conclusiones: Las principales sociedades científicas internacionales recomiendan en caso de PCR en el adulto en el medio extrahospitalario, la implantación de programas para la presencia de familiares, lo que hace que se convierta en una necesidad. La literatura científica demuestra más ventajas que inconvenientes, fundamentalmente en cuanto a un mejor duelo en familiares y mayor satisfacción y menor posibilidad de demandas jurídicas en los sanitarios, promoción de la humanización de los cuidados que se traduciría en un gasto asistencial menor en prevalencia de duelo patológico.Objective: Explore programs aimed at the participation of family members in situations of CRP in adults in the out-of-hospital setting.Method: Narrative review of the scientific literature, in primary databases (Scielo, PubMed, Cuiden and Cochrane Plus and CINAHL), using DeCS and MeSH structured language, from 2005 to 2020, in Spanish and English. 23 studies are obtained.Results: Studies show that mourning for family members of a cardiorespiratory arrest in the out-of-hospital setting is less traumatic if they are allowed to be present. Staying with the victim must be ensured unless the professional considers that it is harmful. The advantages of the presence of family members are as much for the family member as for the healthcare team. Despite the existence of a social and ethical need in accordance with the principle of patient autonomy for the implementation of these programs, they hardly exist and this is usually due to the resistance generated by the professionals or managers themselves.Conclusions: In the case of cardiorespiratory arrest in adults in the out-of-hospital setting, the main international scientific societies recommend the implementation of programs for the presence of family members, which makes it a necessity. The scientific literature demonstrates more advantages than disadvantages, fundamentally in terms of better grief in family members and greater satisfaction and less possibility of legal claims in health professionals, promoting the humanization of care that would translate into lower healthcare costs in the prevalence of grief pathological.Objetivo: explorar programas voltados à participação de familiares em situação de PCR em adultos no ambiente extra-hospitalar.Método: revisão narrativa da literatura científica, em bases de dados primárias (Scielo, PubMed, Cuiden e Cochrane Plus e CINAHL), utilizando a linguagem estruturada DeCS e MeSH, de 2005 a 2020, em espanhol e inglês. 23 estudos foram obtidos.Resultados: estudos mostram que o luto de familiares por parada cardiorrespiratória em ambiente extra-hospitalar é menos traumático se eles puderem estar presentes. A permanência com a vítima deve ser assegurada, a menos que o profissional considere prejudicial. As vantagens da presença de familiares são tanto para o familiar quanto para a equipe de saúde. Apesar da existência de uma necessidade social e ética de acordo com o princípio da autonomia do paciente para a implantação desses programas, eles quase não existem e isso geralmente se deve às resistências geradas pelos próprios profissionais ou pelos gestores.Conclusões: as principais sociedades científicas internacionais recomendam, no caso da PCR em adultos em ambiente extra-hospitalar, a implantação de programas de presença de familiares, o que a torna uma necessidade. A literatura científica mostra mais vantagens do que desvantagens, fundamentalmente em termos de melhor luto nos familiares e maior satisfação e menor possibilidade de demandas judiciais nos trabalhadores da saúde, promovendo a humanização da assistência que se traduziria em menores gastos com saúde nas prevalências do luto patológico.