A utilização de protetores físicos é uma técnica eficiente na semeadura direta de espécies nativas. Devido à importância da espécie Peltophorum dubium para a utilização no repovoamento de áreas degradadas, arborização e paisagismo, determinou-se o comportamento fisiológico das plantas com a análise da influência de um protetor físico com diferentes taxas de luminosidade no processo das trocas gasosas das plantas. O experimento foi conduzido em vasos com o solo Latossolo Vermelho Distroférrico, típico da região, em vasos com solo. As plantas de Peltophorum dubium foram avaliadas aos 30, 50, 70, 90, 110 e 130 dias após a semeadura (DAS) com os tratamentos: T1, ausência de protetor físico (APF); T2, protetor físico transparente (PFT); T3, protetor físico transparente + celofane azul (PFA) e T4, protetor físico transparente + celofane vermelho (PFV). Foram avaliadas as seguintes características: condutância estomática, transpiração, assimilação de CO2, concentração de CO2 no interior da câmara subestomática e eficiência do uso de água. Os resultados obtidos mostraram que o protetor físico independentemente de sua coloração promoveu aumento dos valores médios de trocas gasosas durante a permanência dos protetores físicos no ponto de semeadura 70 DAS, exceto para assimilação líquida de CO2. No entanto, a eficiência do uso de água foi maior com APF 70 DAS.
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Klein, J., Rampim, L., Kestring, D., Guimarães, V. F., & Rodrigues, J. D. (2016). INFLUÊNCIA DE PROTETORES FÍSICOS COLORIDOS NAS TROCAS GASOSAS EM MUDAS DE CANAFÍSTULA [ Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.]. Ciência Florestal, 26(3), 797–809. https://doi.org/10.5902/1980509824208
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