Este artigo propõe uma discussão sobre as implicações semióticas inseridas em cada escolha e tomada de decisão tradutória. O autor busca enfatizar que em qualquer tradução há a necessidade de se compreender as combinações das palavras nos textos e não o significado isolado de cada uma delas. São apresentadas também as especificidades dos significados icônicos, indexados e convencionais, bem como a importância dos signos não verbais no processo comunicativo entre duas ou mais comunidades lingüísticas. Os cinco sentidos também são tidos como os meios pelos quais adquirimos todo e qualquer conhecimento. Por meio de exemplos práticos, Eugene Nida ainda nos informa que muitos símbolos semióticos alteram radicalmente suas funções e suas formas, conforme as mudanças ocorridas na própria sociedade. Finalmente, dois filtros comunicativos (o estado emocional dos receptores e as pressuposições da cultura) são apontados como fatores determinantes para a compreensão de um texto e sua posterior tradução.
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Nida, E. A. (2002). Símbolos e tradução. Tradterm, 8, 11. https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.2002.49106
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