O ensaio discute o ensino de História da África na cultura escolar a partir de dois campos de produção e representações étnico-raciais: o estado da arte na universidade e a recente legislação sobre as questões étnico-raciais em relação à História da África. Parto da hipótese de que as estruturas curriculares dos cursos de História reproduzem para a educação básica o cânone da mestiçagem. O grande desafio para os estudos africanistas seria, portanto, ultrapassar os limites da seleção cultural.Cet article discute l'enseignement de l'histoire de l'Afrique dans le domaine scolaire à partir de deux champs de production et de représentations ethnique-raciales : la situation à l'université et la législation récente sur les questions ethnique-raciales concernant l'histoire de l'Afrique. On part de l'hypothèse que les structures des programmes d'histoire reproduisent pour l'éducation fondamentale le canon du métissage. Pour les études africanistes, le plus grand défi serait, donc, de dépasser les limites de la sélection culturelle.This essay discusses the teaching of African History in the school system taking into account two different areas of ethnic-racial production and representation: the state of art at universities and the recent legislation on ethnic-racial in relation to African History. We depart from the hypothesis that curricular structures of History courses reproduce in basic education the canon of hybridity. So, the big challenge for African studies is to go beyond the limits of cultural selection.
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Flores, E. C. (2006). Etnicidade e ensino de História: a matriz cultural africana. Tempo, 11(21), 65–81. https://doi.org/10.1590/s1413-77042006000200006
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