A gravimetria convencional, também conhecida como gravimetria de precipitação, consiste em uma sequência de operações que tem como objetivo precipitar (separar) a substância de interesse (o analito) na forma de um composto pouco solúvel, com estequiometria conhecida e bem definida. Após sua separação e secagem, o precipitado é pesado em uma balança analítica e, a partir da sua massa e estequiometria, a concentração do analito original é quantitativamente determinada. É um método de análise em que o sinal medido é a massa ou a variação de massa e sua aplicação requer apenas o uso de unidades básicas do Sistema Internacional de Unidades (SI), como a massa ou o mol. Dentre as vantagens no emprego desta técnica estão a sua boa reprodutibilidade, associada à simplicidade de execução operacional e ao emprego de equipamentos de uso comum em laboratório. Por outro lado, suas principais desvantagens residem no seu tempo de execução, geralmente muito longo e na falta de sensibilidade do método, que o torna impraticável na determinação de microconstituintes da amostra. Apesar de estar sujeita a erros acumulativos, provocados por possíveis falhas de execução nas várias etapas, operações e manipulações necessárias à sua execução, os resultados obtidos com a utilização de métodos gravimétricos são bastante precisos, limitados apenas pelo limite de detecção da balança analítica usada no procedimento. É a técnica de análise quantitativa mais antiga e, embora não seja atualmente o método analítico mais importante, continua ainda sendo usado em aplicações especializadas e na padronização processos.
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Andrade, J. C. de. (2022). Química analítica básica. Revista Chemkeys, 4, e022004. https://doi.org/10.20396/chemkeys.v4i00.17383
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