No presente trabalho realizou-se, a partir de uma abordagem sistêmica e apoiado na literatura, uma descrição sobre a dinâmica de desmatamento do bioma Mata Atlântica, desde o início do século XX até os dias atuais. Evidenciou-se que o aumento da população brasileira e a consequente ampliação de áreas destinadas para a agricultura, pecuária, centros urbanos e silvicultura foram os principais motivos para o desmatamento das florestas do bioma em questão. Objetivando frear tal desmatamento, a conjuntura legal referente ao uso de recursos oriundos da Mata Atlântica tornou-se mais rigorosa, dificultando (principalmente, dentre outros fatores) a vida de agricultores que necessitam dos recursos deste para a sobrevivência. Apesar de o contexto legal apresentar-se, de certa forma, restritivo quanto ao uso dos recursos da mata atlântica, há um posicionamento claro quanto à necessidade de pesquisas científicas que possam subsidiar conhecimentos e/ou técnicas que promovam a utilização dos mesmos mantendo o equilíbrio ecológico do bioma. Sendo assim, a realização de pesquisas científicas no bioma Mata Atlântica que visem a integração do binômio produção - conservação pode fornecer arcabouço teórico para criação, ou adequação, de leis e políticas públicas que possam acomodar harmoniosamente tanto os aspectos ecológicos da biota quanto os diversos atores do bioma e suas necessidades.
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Dos Santos, L. D., Schlindwein, S. L., Fantini, A. C., Henkes, J. A., & Belderrain, M. C. N. (2020). DINÂMICA DO DESMATAMENTO DA MATA ATLÂNTICA: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 9(3), 378. https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e32020378-402
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