A Região Metropolitana de São Paulo possui inúmeros passivos ambientais que podem vir a com-prometer a qualidade das águas subterrâneas. Essa situação demanda estudos de investigação, remediação e controle do uso do solo e da água subterrânea. Um dos parâmetros hidrodinâmicos mais importantes para a caracterização dos aquíferos é a condutividade hidráulica, podendo ser obtida por ensaios de permeabilidade do tipo Slug Test, um dos métodos mais utilizados atualmente na investigação de áreas contaminadas, notada-mente naqueles locais caracterizados por baixa capacidade de circulação da água subterrânea. O presente artigo descreve a aplicação desse método, comparando-se aqueles propostos por Hvorslev (1951) e Bouwer & Rice (1976) e utilizando-se o software Aquifer Test Pro (versão 2010.1) para interpretação dos dados obtidos em ensaios de campo, nas diferentes camadas hidrogeológicas em uma área contaminada no município de Santo André-SP. Para isso, foram selecionados 8 poços rasos, de até 7 m de profundidade; e 11 poços mais profun-dos, de até 25,8 m de profundidade. Dentre os 19 poços ensaiados, realizou-se a repetição em 8 visando obter dados mais representativos. Os resultados foram semelhantes para ambos os métodos e demonstraram que o solo caracterizado por aterro apresentou maior condutividade hidráulica, com média de 4,76E-06 m.s-1, e o solo residual com a menor condutividade hidráulica, apresentou valor médio de 9,03E-07 m.s-1.
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Carvalho, A. M. de, Freitas, L. G. de, Barbosa, A. M., Albuquerque Filho, J. L., & Mondelli, G. (2013). DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DE UMA ÁREA CONTAMINADA DA GRANDE SÃO PAULO UTILIZANDO-SE MÉTODO SLUG TEST. Águas Subterrâneas, 27(3). https://doi.org/10.14295/ras.v27i3.27394
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