Avaliou-se a capacidade dos indicadores atividade de argila, saturação por bases, saturação por alumínio, carbono orgânico, teor de areia e fósforo remanescente em discriminar corretamente os diferentes graus de limitação para deficiência de fertilidade do solo, utilizando-se dados de setenta e nove glebas de quinze propriedades rurais da região sul ocidental da Amazônia, coletadas por amostragem não probabilística, a profundidade de 0 a 25 cm. Algoritmos computacionais baseados nos indicadores classificaram as glebas quanto a limitação de deficiência de fertilidade em: nula, ligeira, moderada, forte e muito forte. Foram identificados quatro graus de limitação quanto à deficiência de fertilidade do solo: nulo (N), ligeiro (L), moderado (M) e forte (F). Os indicadores fósforo remanescente, teor de areia e saturação por bases foram os mais relevantes na distinção dos diferentes grupos de limitação, seguido pelos indicadores atividade de argila e carbono orgânico e, com menor relevância, a saturação por alumínio. Os indicadores utilizados não se mostraram suficientes para as distinções dos ambientes quanto aos graus de limitação de deficiência de fertilidade do solo, implicando na necessidade de novas regras e/ou, indicadores para melhor caracterização da deficiência de fertilidade do solo.
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Nóbrega, M. S., Wadt, P. G. S., Anjos, L. H. C., & Pereira, M. G. (2012). Indicadores de Capacidade de Uso da Terra para Escala de Propriedade Rural: Deficiência de Fertilidade do Solo. Biota Amazônia, 2(2), 1–7. https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v2n2p1-7
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