Walter Benjamin escreveu muito sobre cidades e arquitetura ao longo de sua obra. Seja em jornais de viagens, em ensaios dedicados a determinadas formações urbanas, em textos autobiográficos, na sua teoria do flâneur, ou em sua teoria estética, as cidades sempre estiveram em um local central. A cidade ideal de Benjamin não é clássica, “bela”, mas, antes, marcada pela circulação de pessoas, pela “interpenetração” (Durchdringung) e pela “porosidade”. Essa cidade perfurada se metamorfoseia em sua própria filosofia da história, já que pare ele também o tempo é poroso.
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Seligmann-Silva, M. (2020). “Viver numa casa de vidro é uma virtude revolucionária por excelência” : Walter Benjamin e a paixão pela cidade e pela história “ porosas .” Pandaemonium Germanicum, 23(40), 20–42. https://doi.org/10.11606/1982-8837234020
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