O animismo se projeta na literatura como uma religião simples e uma epistemologia falha, em grande medida porque até hoje foi visto a partir perspectivas modernistas. Neste artigo, teorias da antropologia, das clássicas às mais contemporâneas, são criticadas. A partir do caso etnográfico de um povo caçador coletor, explora-se como funcionam as ideias animistas no contexto das práticas sociais, com atenção às construções locais de pessoa relacional e suas relações com as percepções ecológicas do meio ambiente. Oferece-se uma reformulação do animismo enquanto uma epistemologia relacional.
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Bird-David, N., Viveiros de Castro, E., Hornborg, A., Rival, L., Sandstorm, A., Pálsson, G., & Ingold, T. (2019). “ANIMISMO” REVISITADO: PESSOA, MEIO AMBIENTE E EPISTEMOLOGIA RELACIONAL. Debates Do NER, 93–171. https://doi.org/10.22456/1982-8136.95698
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