Uma ética do futuro deve compreender duas tarefas preliminares: a maximização do conhecimento das conseqüências de todos os nossos agires e a elaboração de uma forma de conhecimento transdisciplinar, capaz de conjugar saberes fatuais e saberes axiomáticos. Tal ética deve ser entendida como nova filosofia pública, uma polifonia de valores e culturas constantemente retroalimentada pela dialogia entre ciência e tradição, entre imaginário e real, entre subjetividade e objetividade, entre Oriente e Ocidente. Deve fundar-se numa perspectiva ecocêntrica, baliza a partir da qual se poderá – e se deverá – pensar a relação homem/natureza, homem/mundo, como unidualidade permanente e necessária.
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Carvalho, E. D. A. (2000). A ética da vida. EccoS – Revista Científica, 2(1), 19–26. https://doi.org/10.5585/eccos.v2i1.184
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