Este estudo, de natureza teórico/metodológica qualitativa e bibliográfica, objetiva tecer uma discussão crítica acerca das vivências/experiências de pessoas negras no turismo, tendo como elementos teóricos balizadores centrais os construtos de tecnologia de Andrew Feenberg e o conceito de racismo cotidiano, teorizado por Philomena Essed. Para corroborar com o objetivo central deste artigo e seus argumentos teóricos, buscou-se uma empresa brasileira online de acomodações/hospedagens compartilhadas, voltada especialmente às pessoas negras viajantes. Destarte, foram transcritos três fragmentos de relatos de pessoas negras à empresa analisada, uma vez que estas pessoas vivenciaram situações de discriminação misóginas e/ou racistas ao experienciarem o turismo, seja como visitantes ou anfitriões de hospedagens. Por fim, se buscam possibilidades democráticas e não maniqueístas para responder à pergunta título deste artigo: é possível um outro turismo? Palavras-chave: Tecnologia. Intersubjetividade. Racismo Cotidiano. Pessoas Negras. Turismo.
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Alves Ferreira, M., & Salete Casagrande, L. (2020). Movimentos, Tecnologia e Pessoas Negras: é possível um outro turismo? Revista de Turismo Contemporâneo, 8(1), 149–167. https://doi.org/10.21680/2357-8211.2020v8n1id19551
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