Neste artigo, buscou-se replicar o estudo seminal de Kahneman e Tversky (1979), denominado “teoria do prospecto”, a fim de entender como os alunos que estão concluindo os cursos de Economia e de Administração de uma universidade federal brasileira tomam decisões financeiras em condições de risco e incerteza. As finanças comportamentais são uma área recente das finanças, cuja base é a teoria do prospecto, a qual objetiva explicar decisões “irracionais” dos investidores causadas por fatores emocionais que a moderna teoria de finanças, por vezes, não é capaz de resolver. Por meio de uma pesquisa de campo, avaliou-se um inquérito com 27 questões para aferir a tomada de decisão em diferentes condições. A análise dos resultados foi conduzida comparando os resultados da atual pesquisa com a pesquisa seminal. Os resultados corroboram a existência dos efeitos propostos na teoria do prospecto, bem como a interferência dos vieses cognitivos. Concluiu-se ainda que os alunos ao final dos cursos tomam decisões enviesadas independentemente de contarem com maior grau de instrução.
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Pena Lima Kaizer, D. C., De Sá Fortes Leitão Rodrigues, E., & Silva Moreira Rodrigues Ferreira, A. (2021). Decisões financeiras à luz da economia comportamental. Revista Facultad de Ciencias Económicas, 29(2), 225–248. https://doi.org/10.18359/rfce.5551
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