O leite bovino é um dos alimentos mais consumidos pela população brasileira e um dos grandes responsáveis pelo crescimento da economia nacional. Rico em gorduras, carboidratos, proteínas, água e cálcio, o leite promove benefícios para seus consumidores. Por todas as suas características de composição físico-químicas, ele é também um excelente meio de cultivo para diversos micro-organismos. Para minimizar os riscos de disseminação de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) através dessa contaminação microbiológica, o leite deve atender aos parâmetros exigidos pela Instrução Normativa n° 62/2011 estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vigente atualmente. O comércio informal do leite e a inadequação aos parâmetros mencionados elevam o risco de intoxicações alimentares, sobretudo pela contaminação deste com as toxinas produzidas pela Staphylococcus aureus. A manipulação e forma de obtenção estão diretamente ligadas à qualidade do produto e consequentemente à saúde do consumidor uma vez que a ingestão de leite sem comprovada qualidade higiênico-sanitária está associada ao aumento do número de surtos alimentares, sobretudo aos de intoxicação associadas às bactérias S. aureus produtoras de enterotoxinas termorresistentes pré-formadas no alimento que assumem relevância para a saúde pública em virtude do risco de sua veiculação ao homem. Diante disto, esta revisão de literatura teve como principal objetivo salientar a importância da adequação do leite à IN n° 62/2011 assim como destacar um patógeno comumente encontrado neste alimento que é atrelado às más condições de higiene durante a cadeia produtiva do leite, o S. aureus.
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SILVA TEIXEIRA, C. M., & ANDRADE FIGUEIREDO, M. (2018). QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO LEITE BOVINO NO BRASIL ASSOCIADA A Staphylococcus aureus. Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública, 6(1), 196. https://doi.org/10.4025/revcivet.v6i1.41172
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