Este artigo descreve trabalho desenvolvido em salas de aula da licenciatura em química e do ensino médio urbano e rural para o ensino de química em uma perspectiva intercultural. O estado do Acre (Brasil) foi constituído a partir da ocupação de território na Floresta Amazônica por interesses econômicos nos denominados “surtos da borracha”. Planos de ensino e materiais didáticos foram escritos a partir do contexto histórico e social desta movimentação de pessoas e da aproximação do conhecimento de seringueiros e indígenas do conhecimento científico. As narrativas, experimentos e vivências foram propostas com base em trabalhos de campo, de laboratório e pesquisa bibliográfica. A dinâmica das atividades propostas oportunizou a formação de um docente mais humanista, bem como propiciou na escola média o aprendizado da ciência química e o reconhecimento do valor das populações da floresta pelos estudantes do centro urbano e o reconhecimento do próprio valor pelos estudantes da escola rural.
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Regiani, A. M. (2017). História e cultura local na formação docente em Química. Amazônia: Revista de Educação Em Ciências e Matemáticas, 13(28), 119. https://doi.org/10.18542/amazrecm.v13i28.4896
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