O texto aborda a apropriação de crianças durante as últimas ditaduras militares no Cone Sul da América Latina, com destaque para as ações realizadas pela Argentina e Uruguai. Ao mesmo tempo, procura-se apontar a colaboração entre os governos na repressão aos oponentes políticos. Por um outro lado, o texto aponta as estruturas criadas pelos organismos de direitos humanos, com destaque para o trabalho das Abuelas de Plaza de Mayo, para localizar e restituir a identidade desses jovens. Por fim, o texto traça a importância desse ponto, não incluído nas leis de anistias, para a punição dos envolvidos com os crimes de violações dos direitos humanos.This article examines the appropriation of children during the last military governments in Southern Cone of Latin America, especially in Argentina and Uruguay. At the same time the article seeks to show the collaboration between different national governments in the persecution of their political opponents. The article also examines the actions token human rights organizations such as Abuelas de Plaza de Mayo to find and give back the identity of this children. At last the article traces the importance of this point not include in the amnesty laws for the punition of those punishment of the human rights violation crimes.
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Quadrat, S. V. (2003). O direito à identidade: a restituição de crianças apropriadas nos porões das ditaduras militares do Cone Sul. História (São Paulo), 22(2), 167–181. https://doi.org/10.1590/s0101-90742003000200010
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