Este artigo toma como ponto de partida a produção de comunidades no contexto da luta por direitos na esfera política. Tem por objetivo problematizar a relação entre conduta sexual, identidade, "comunidade" e "lugar", tal como costuma aparecer quando focalizamos o caso da “população LGBT" (de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), a partir de um deslocamento dessa perspectiva. Este exercício reflexivo é possibilitado pelo olhar etnográfico para uma rede de mulheres que têm práticas eróticas com mulheres e que se articula em torno de outra prática erótica, o BDSM (bondage, disciplina, dominação e submissão, sadismo e masoquismo). A análise lança mão do conceito de “comunidades imaginadas”, de modo a considerar os sentimentos de fraternidade ou comunhão que as constituem e reconhecer seu caráter politicamente imaginado e contingente.
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Facchini, R. (2019). Comunidades imaginadas: Pensata: Revista Dos Alunos Do Programa de Pós-Graduação Em Ciências Sociais Da UNIFESP, 1(2), x. https://doi.org/10.34024/pensata.2012.v1.9302
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