Soberania alimentar e campesinato: disputas teóricas e territoriais

  • Paulino E
N/ACitations
Citations of this article
6Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

O problema da fome no planeta ganhou centralidade na agenda do desenvolvimento desde que o pacote químico-mecânico para a agricultura adentrou os países periféricos, pois o número de pessoas com privações extremas aumentou, a despeito do crescimento exponencial da produtividade. Depreende-se que tal malogro resulta da reiterada prescrição da solução, orientada para a segurança alimentar, cujo foco é o abastecimento e a via é o mercado, em si excludente, porque locus por excelência do projeto de acumulação que tem a técnica como elo estruturante, daí os limites das inovações convencionais para a agricultura, seja qual for o incremento de produtividade possível em seu seio. Por isso, vislumbra-se como possibilidade a ser construída aquela que transcenda esse modelo alimentar e que seja capaz de culminar em um modelo de sociedade em que a cooperação e a parcimônia tenham lugar, e que por ora se expressa melhor no conceito de soberania alimentar. Refletir sobre seus respectivos rebatimentos territoriais à luz das relações de classe, das contradições e potencialidades que aí pulsam é o propósito desse texto.

Cite

CITATION STYLE

APA

Paulino, E. T. (2015). Soberania alimentar e campesinato: disputas teóricas e territoriais. GEOgraphia, 17(33), 177. https://doi.org/10.22409/geographia2015.v17i33.a13702

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free