O presente texto focaliza os principais momentos da história da pesquisa educacional no Brasil. O primeiro período tem como marco a criação do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), em 1938, ligado ao MEC, que vai apoiar pesquisas para dar subsídios às políticas educacionais. O segundo período é inaugurado com a criação do Centro Brasileiro e dos Centros Regionais de Pesquisa, em 1956, ligados ao INEP, que se encarregam da formação de recursos humanos para a pesquisa. O terceiro momento é o da criação dos cursos de pós-graduação, na década de 70, quando são dadas as condições para a institucionalização da pesquisa. O texto menciona que nessa trajetória relativamente curta da pesquisa educacional houve grande crescimento no número de trabalhos e mudanças nos temas, nos enfoques, nas metodologias e no contexto de produção. Menciona ainda que várias análises críticas da pesquisa educacional têm apontado problemas na qualidade dos trabalhos produzidos, como a pulverização de temas, o modismo e a fragilidade metodológica na abordagem dos problemas. Atribui parte desses problemas à falta de condições para produção do conhecimento científico no Brasil e alerta para a necessidade de enfrentar tais problemas para que a pesquisa possa atingir a maturidade com o nível de qualidade e o respeito devidos.
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André, M. (2017). A JOVEM PESQUISA EDUCACIONAL BRASILEIRA. Revista Diálogo Educacional, 6(19), 11. https://doi.org/10.7213/rde.v6i19.3133
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