AMOSTRAGEM DE DISCOS E USO DE EQUAÇÕES PARA ESTIMAR A DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA EM DIVERSAS FITOFISIONOMIAS

  • Oliveira G
  • Mello J
  • Scalon J
  • et al.
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Abstract

O objetivo deste trabalho foi determinar o número adequado de discos de madeira, as melhores posições de amostragem, ao longo do fuste e propor equações que permitam estimar a densidade básica da madeira de árvores, a partir de um número reduzido de discos, em diversas fisionomias florestais, para subsidiar estimativas de biomassa. Os dados de cubagem rigorosa das árvores foram obtidos no Inventário Florestal de Minas Gerais, advindas de 1.325 árvores, distribuídas em regiões, classes de diâmetro e altura e em diversas fisionomias florestais. De cada árvore foram retirados cinco discos de madeira nas posições 0 (A), 25 (B), 50 (C), 75 (D) e 100% (E) da altura comercial. A densidade básica da madeira de cada disco foi determinada, conforme a ABNT NBR 11.941 (2003), e a densidade geral do fuste, a partir da média aritmética entre as densidades dos discos. Os dados foram analisados, com base na análise de regressão, critério de informação de Akaike, erro padrão da estimativa e análise gráfica de resíduos. Os resultados indicaram que, em geral, a melhor posição de amostragem, para estimativa da densidade básica da madeira do fuste com apenas um disco, deve ser efetuada na metade do fuste principal, com dois discos nas posições 25 e 75% da altura e com três discos nas posições 0, 50 e 100% da altura do fuste. Observou-se, também, que a melhor estimativa da densidade básica do fuste sempre será dada por aquela com maior número de discos, entretanto, é possível estimar com alta precisão a densidade do fuste com menor número de discos, desde que amostrados em posições específicas do fuste e inseridos nas equações propostas de acordo com cada fitofisionomia.

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Oliveira, G. M. V., Mello, J. M. de, Scalon, J. D., Scolforo, J. R. S., & Monteiro, T. C. (2018). AMOSTRAGEM DE DISCOS E USO DE EQUAÇÕES PARA ESTIMAR A DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA EM DIVERSAS FITOFISIONOMIAS. Ciência Florestal, 28(4), 1615–1626. https://doi.org/10.5902/1980509835127

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