Propor modelos alternativos de uso-da-terra que sejam econômicos e ecologicamente sustentáveis tem sido um grande desafio da pesquisa agrícola na Amazônia. Os sistemas silvipastoris (SSPs) têm sido considerados promissores para integrar o cultivo arbóreo nos sistemas pecuários e recuperar pastagens degradadas da Amazônia. Em Paragominas, Estado do Pará, foram estudados nove sistemas silvipastoris constituídos da combinação binária das espécies florestais paricá (Schizolobium amazonicum), tatajuba (Bagassa guianensis) e eucalipto (Eucalyptus tereticornis), plantadas em faixas de 6 m de largura, afastadas de 12 m, com as pastagens capim braquiarão (Brachiaria brizantha), capim quicuio da amazônia (B. humidicola), e capim colonião (Panicum maximum) e em capim dictioneura (B. dictyoneura), plantadas nas entre-faixas. O sistema de manejo se caracterizava por ser rotacionado com 14 dias de permanência e 42 dias de descanso, e foi avaliado no período de agosto de 1990 a novembro de 1991. As melhores interações foram paricá e capim braquiarão e eucalipto e capim braquiarão.
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Azevedo, C. M. B. C. de, Veiga, J. B. da, Yared, J. A. G., & Marques, L. C. T. (2010). Desempenho de Espécies Florestais e Pastagens em Sistemas Silvipastoris no Estado do Pará. Pesquisa Florestal Brasileira, 0(60). https://doi.org/10.4336/2009.pfb.60.57
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