Este trabalho resume as informações sobre os patógenos florestais registrados na lista A1, de pragas quarentenárias para a região do Comitê de Sanidade Vegetal do ConeSul (COSAVE). São apresentados aspectos como hospedeiros, sintomatologia, importância econômica e potencial de introdução e controle dos patógenos Bursaphelenchus xylophilus, Cronartium spp., Drepanopeziza populorum, Endocronartium harknessii, Erwinia salicis, Gimnosporangium spp., Mycosphaerella dearnessii, M. gibsonii e Xanthomonas populi. As principais vias de introdução destes patógenos seria na forma de sementes contaminadas ou em material para propagação vegetativa que esteja infectado. A melhor medida de controle seria o tratamento de qualquer material vegetal importado, com os produtos recomendados para o patógeno quarentenário, o plantio e quarentena pós-ingresso em estufas sob inspeção contínua, até se garantir a sanidade das mudas, antes da liberação. Os plantios comerciais brasileiros de Pinus e Populus estão aparentemente resguardados, porém não foram listados patógenos quarentenários para o gênero Eucalyptus e para a acácia-negra. Um aspecto a ser ressaltado é a necessidade de um serviço de prospecção e vigilância para a detecção precoce destes patógenos, a fim de que sejam tomadas medidas para erradicação e controle. Abstract This article summarizes data about quarantine pathogens from A1 list, from quarantine pests for COSAVE region. Aspects as hosts, symptoms, economic importance, risks of introduction and control of Bursaphelenchus xylophilus, Cronartium spp., Drepanopeziza populorum, Endocronartium harknessii, Erwinia salicis, Gimnosporangium spp., Mycosphaerella dearnessii, M. gibsonii e Xanthomonas populi are presented. The ways of pathogen introductions are by contaminated seeds and infected material for vegetative propagation. The best control measure would be treating any imported vegetal material, with recommended products for quarantine pathogen before planting, further maintaining them in greenhouses with continuous inspection, in order to guarantee health conditions for seedlings before release. Brazilian commercial plantations of Pinus and Populus are covered, but quarantine pathogens for Eucalyptus and black wattle (Acacia mearnsii) were not listed. Aspects related to vigilance should be reinforced in order to prevent the entrance of these pathogens and establish adequate measures of control.
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AUER, C. G., DOS SANTOS, A. F., & GRIGOLETTI JUNIOR, A. (2000). Patógenos florestais quarentenários para o Brasil. FLORESTA, 30(12). https://doi.org/10.5380/rf.v30i12.2358
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