Este trabalho consiste numa investigação sobre a percepção de professores do ensino superior de duas instituições públicas situadas na cidade de Maceió, Alagoas, em relação à autonomia do aluno. Objetiva investigar como o professor universitário percebe a autonomia do aluno no processo de aprendizagem, visando o uso de novas metodologias, das tecnologias da informação e comunicação (TIC) bem como a integração com todos os participantes. A verificação da existência dessa autonomia do aluno é um processo complexo, pois envolve vários elementos pessoais como: iniciativa, organização, motivação e interação com as partes envolvidas; e externos como: estrutura organizacional e currículo. A pesquisa tomou como base os autores Piaget (1996), Vygotsky (1984), Siemens (2004), Moran (2012) e Knowles (1990). A metodologia adotada fundamentou-se na pesquisa qualitativa com abordagem descritiva. A partir da análise dos dados, os professores acreditam que 58,06% dos alunos não têm autonomia e apenas 9,68% têm. E que 96,8% não consultam outras fontes de dados para aprofundar seus estudos, como também 87% afirmaram que os alunos não cumprem as atividades no prazo, fato decorrente da não organização do tempo de estudo. Eles acreditam que a interação com os colegas, a mudança no currículo, o uso das TIC e de novas metodologias como a aprendizagem baseada em problemas (PBL), ou ainda a sala de aula invertida possa colaborar para uma maior autonomia discente. Existe uma necessidade de aprofundamento do tema, pois acredita-se que não teremos uma autonomia plena e completa, mas sim níveis de autonomia nesse processo.
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Cruz, W. B. da, Nascimento, M. L. F., & Viana, M. A. P. (2019). O OLHAR DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO SOBRE A AUTONOMIA DO ALUNO EM AMBIENTES DE TECNOLOGIAS DE APRENDIZAGEM. Revista E-Curriculum, 17(4), 1855–1884. https://doi.org/10.23925/http://dx.doi.org/10.23925/1809-3876.2019v17i4p1855-1884
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