Introdução: A análise dos indicadores de saúde da criança é essencial para identificação das necessidades de melhorias assistenciais à saúde. Objetivo: avaliar a distribuição espacial das causas de mortalidade infantil no Brasil de 2000 a 2015 com cobertura da Atenção Básica e consultas de puericultura. Metodologia: Estudo ecológico de tendência temporal com análise espacial realizado no Brasil utilizando dados disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, nos anos de 2000 a 2015, os quais foram coletados em maio de 2017. Resultados: As principais causas de óbitos infantis são causas consideradas evitáveis pela Atenção Básica e observou-se um comportamento parecido em quatro destas que se mostraram com alta autocorrelação nas regiões norte, nordeste e sudeste, os capítulos 01, 10 16 e 18. É importante destacar que apenas uma mostrou-se alta na região sudeste que foram os óbitos por malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas. Ao correlacionar com as consultas de puericultura e cobertura da Atenção Básica observou-se que no período de 2000 a 2004 houve uma baixa atuação na atenção à saúde populacional. Conclusões: Os resultados do presente estudo mostram que embora a atenção à saúde da população venha melhorando ao longo dos anos, ainda se faz necessário dar uma atenção maior à saúde infantil do país para que haja a redução dos óbitos infantis por causas evitáveis.
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Justino, D. C. P., & Andrade, F. B. de. (2020). ANÁLISE ESPACIAL DAS CAUSAS DE MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL DE 2000 A 2015. Revista Ciência Plural, 6(3), 174–193. https://doi.org/10.21680/2446-7286.2020v6n3id21978
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