A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos tem como diretrizes ampliar as opções terapêuticas, o uso sustentável da biodiversidade brasileira, valorizar e preservar do conhecimento de povos tradicionais, fortalecer a agricultura familiar, gerar emprego e renda, inclusão social, dentre outras. O presente estudo busca avaliar desafios e perspectivas à inserção da fitoterapia no SUS em Oriximiná-Pará. Para tal, foram entrevistados 65 profissionais de saúde de nível superior, vinculados ao SUS no Município. Algumas questões levantadas junto aos entrevistados mereceram destaque, tais como: 1- considerar viável a utilização de fitoterápicos em substituição aos medicamentos alopáticos, em certos casos; 2- relatar a prática da automedicação, principalmente, através de chás caseiros e/ou alimentos funcionais; 3- nunca ter recebido qualquer tipo de treinamento, capacitação ou especialização sobre plantas medicinais e fitoterápicos; 4- ter interesse em receber a capacitação necessária para atuar na fitoterapia. Estes dados demonstram que a inserção da fitoterapia no SUS em Oriximiná pode ser uma estratégia da Secretaria Municipal de Saúde, sendo fundamental a participação dos gestores e a qualificação dos profissionais de saúde.
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Santos, S. S., Léda, P., & Oliveira, D. R. de. (2018). Plantas medicinais e fitoterapia em Oriximiná – Pará, Brasil: percepção e intenção de uso pelos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). VITTALLE - Revista de Ciências Da Saúde, 30(1), 11–25. https://doi.org/10.14295/vittalle.v30i1.7357
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