O texto reflete sobre a criação e a participação do Aparelho Cinecromático de autoria do brasileiro Abraham Palatnik (1925-2019), na I Bienal Internacional de São Paulo (1951), bem como a dificuldade da crítica brasileira de dialogar com o inusitado objeto dotado de luz em movimento, por se distanciar do tradicional duopólio artístico, embora o mesmo não deixasse de se insinuar simultaneamente como objeto escultórico e pictórico. Se esse pioneiro objeto cinético não deixava de ser tributário do Modulador de Espaço-Luz (1930), de autoria do artista húngaro Moholy-Nagy, é inegável a ousadia e a perseverança de Palatnik, ao criar obras lumino-cromáticas em um país defasado tecnologicamente.
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Lopes, A. da S. (2022). Abraham Palatnik: a luz como meio de expressão plástica. REVISTA POIÉSIS, 23(39), 170–186. https://doi.org/10.22409/poiesis.v23i39.50822
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