Este artigo analisa as mudanças nos parâmetros políticos, éticos e epistemológicos do trabalho de campo antropológico clássico induzidas pela emergência em escala mundial de movimentos políticos indígenas e de ONGs que os apoiam. Primeiramente são examinadas as conexões entre as políticas de desenvolvimento do pós-guerra e a emergência dessas organizações indígenas e indigenistas. Segue-se uma discussão geral sobre as relações entre lutas etnopolíticas, ativismo antropológico, pesquisa etnográfica e “observação participante”. Consideram-se finalmente as condições de independência intelectual de uma antropologia engajada e as possíveis potencialidades heurísticas de sua nova perspectiva de “participação observante”.
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Albert, B. (2014). “Situação Etnográfica” e Movimentos Étnicos. Notas sobre o trabalho de campo pós-malinowskiano. CAMPOS - Revista de Antropologia Social, 15(1). https://doi.org/10.5380/campos.v15i1.42993
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