Ao longo da pandemia do coronavírus o movimento brasileiro de pessoas atingidas pela hanseníase realizou uma enorme série de reuniões e atividades virtuais. Embora pouco sabido, o Brasil é apontado pela Organização Mundial da Saúde como único país do mundo a não ter eliminado a hanseníase como problema de saúde pública. Também pouco sabido, o país conta com um dos mais antigos e fortes movimentos sociais composto por sujeitos atingidos pela hanseníase do mundo. Nesse breve artigo, apresento algumas das ações e atividades desenvolvidas pelo movimento brasileiro ao longo da epidemia do coronavírus, destacando a constituição de uma experiencia coletiva diante da pandemia e o fortalecimento de redes de colaboração com movimentos de sujeitos afetados de outros países.
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Maricato, G. (2020). Pandemia COVID-19. Cadernos de Campo (São Paulo 1991), 29(supl), 163–172. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp163-172
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