O ensino de genética sempre foi um desafio para lecionadores. O objetivo deste trabalho foi aproximar as bases conceituais da genética ao cotidiano dos indivíduos utilizando como método pedagógico o teste de sensibilidade à feniltiocarbamida. A diluição da feniltiocarbamida, em quinze soluções com gradientes decrescentes de concentração, ocorreu de acordo com Fox (1932). A prática foi desenvolvida em dois centros educacionais. Foram incluídos 154 participantes, dos quais 5,2% eram fumantes, e 90,3% sensíveis à feniltiocarbamida. A percepção ao amargo concentrou-se entre as soluções sete, oito e nove, com 48% dos indivíduos analisados, mas foi na solução oito que a maioria (20,15%) percebeu o gosto amargo da proteína. Nenhum participante mostrou sensibilidade à feniltiocarbamida na solução quinze. Para a população em estudo a freqüência do alelo recessivo é de 0,31. A relação entre indivíduos fumantes, gripados e a capacidade de sentir o gosto não foi significativa.
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Freire, I. S., & Lima, F. C. V. (2009). O teste de sensibilidade à feniltiocarbamida (PTC) usado como prática lúdica no ensino de genética. Universitas: Ciências Da Saúde, 7(1). https://doi.org/10.5102/ucs.v7i1.951
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