Fossildiagênese de lenhos do Mesozóico do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

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Neste trabalho será apresentado um modelo relacionando alguns processos diagenéticos com a preservação das células de lenhos fósseis do Mesozóico do Estado do Rio Grande do Sul, considerando que: (a) os processos diagenéticos podem destruir ou preservar os lenhos fósseis; (b) o processo de mineralização dos caules depende dos componentes das paredes celulares e das características do ambiente deposicional; e (c) a silicificação do lenho é um importante processo de preservação. Os caules silicificados são encontrados em arenitos fluviais de idade incerta (Triássico final ou Jurássico) ou expostos pela erosão e espalhados amplamente na área de estudo. A estrutura dos lenhos foi analisada em microscopia ótica e eletrônica de varredura. A identificação da mineralogia foi acompanhada da análise de difração de raios-x. O modelo apresenta quatro estágios: (i) destruição do tecido lenhoso anterior à infiltração e precipitação de minerais; (ii) início da infiltração de minerais com precipitação e nucleação no lúmen celular a partir da superfície das paredes celulares; (iii) alterações na parede celular com a degradação de elementos orgânicos residuais; e (iv) preenchimento e/ou precipitação de minerais a partir da superfície dos lumens celulares

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Bolzon, R. (2004). Fossildiagênese de lenhos do Mesozóico do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Paleontologia, 7(2), 103–110. https://doi.org/10.4072/rbp.2004.2.02

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