Entendidas como bolsões de ar quente que se formam sobre a superfície urbana, as ilhas de calor atmosféricas resultam de alterações no uso da terra, de atividades humanas e de características do relevo em escala local. O monitoramento desse fenômeno se baseia tradicionalmente em procedimentos clássicos, que usam de métodos de interpolação que desconsideram as feições da superfície e produzem relativas generalizações. Este artigo apresenta uma sequência de procedimentos para a modelagem da ilha de calor relacionando a temperatura do ar com categorias de uso da terra em estudo aplicado a Rancharia-SP, cidade de pequeno porte situada no ambiente tropical. O procedimento mostra um avanço significativo no tratamento dos dados de fina escala, pois permite identificar as feições superficiais que concorrem para a formação da ilha de calor e pode orientar intervenções no espaço urbano que atenuem seus efeitos.
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Teixeira, D. C. F., & Amorim, M. C. de C. T. (2017). Ilhas de calor: representações espaciais de cidades de pequeno porte por meio de modelagem. GEOUSP: Espaço e Tempo (Online), 21(1), 239. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2017.113406
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