O quadro clínico da doença de Alzheimer define-se por alterações cognitivas. Entre elas, a linguagem tem sido objeto freqüente de estudos, e embora exista consenso sobre a prevalência de alterações no âmbito semântico e a evolução dos sintomas lingüísticos, ainda não foi possível esclarecer a natureza de determinadas alterações. Estudos recentes têm acrescentado dados ao conhecimento clássico sobre as perdas específicas da linguagem e de outros aspectos cognitivos que com ela interagem, como é o caso das alterações no âmbito da memória operacional. Nosso objetivo é revisar a literatura recente sobre a linguagem na doença de Alzheimer e, particularmente, estudos com população brasileira, destacando sua contribuição ao conhecimento sobre a doença.
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Mansur, L. L., Carthery, M. T., Caramelli, P., & Nitrini, R. (2005). Linguagem e cognição na doença de Alzheimer. Psicologia: Reflexão e Crítica, 18(3), 300–307. https://doi.org/10.1590/s0102-79722005000300002
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