O artigo pretende fazer um balanço da incorporação do trabalho e da ação coletiva sindical à abordagem das redes globais de produção (RGPs) e de seus limites e potencial para o desenvolvimento de uma concepção sociológica multiagente e multiescalar do mundo do trabalho. Partindo da organização em rede das estratégias corporativas e seus impactos sobre as condições e relações de trabalho, a intenção é aprofundar o entendimento: (1) da conformação de redes laborais dispersas geograficamente, embora funcionalmente integradas; (2) do impacto destas sobre as formas de agência individual de trabalhadores, em suas variadas segmentações etária, étnica, de gênero e geográfica; e (3) das restrições e oportunidades à emergência de formas de ação e poder coletivo transnacionais condicionantes da agência econômica e política e influentes sobre a forma concreta dessas redes.
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Ramalho, J. R., & Dos Santos, R. S. P. (2018). Trabalho e ação sindical em Redes Globais de Produção. Tempo Social, 30(1), 9–29. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.138078
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