A pré-eclâmpsia compreende em um distúrbio multissistêmico, que equivale a uma síndromehipertensiva gestacional com altos índices de morbimortalidade para mãe e para o feto, tendo uma prevalência significativa para saúde pública no Brasil e no mundo. Em conformidade a propedêutica e a forma de minimizar os efeitos da patologia, o uso do ácido acetilsalicílico (AAS) foi implantado para profilaxia primária. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a redução de riscos em gestantes portadoras de pré-eclampsia a partir do uso profilático de aspirina/ácido acetilsalicílico. Trata-se de uma Revisão Sistemática de Intervenção fundamentada na utilização de Ensaios Clínicos Randomizados. Realizou-se uma busca bibliográfica nas bases de dados eletrônica em Saúde Medical, Publisher e Scientific Electronic Library Online. Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde “aspirina” e “pré-eclâmpsia” que foram associadas ao operador booleano “AND. As buscas resultaram 12 foram utilizados para composição do estudo. Ficou evidente que o uso de baixas doses do Acido Acetilsalicílico (AAS) em gestantes com risco de pré-eclâmpsia traz benefício cardiovascular para a mãe e para o feto ao longo da vida, tendo em vista a sua atuação como profilático e preventivo para a patologia e os seus agravantes. Logo, o estudo conclui que o uso de aspirina em gestantes com doses entre 80-150 mg reduz riscos de pré-eclâmpsia, quando iniciado antes de 16 semanas de gestação, tendo grande eficácia na redução do risco de morte perinatal, restrição de crescimento intrauterino e nascimento pré-termo.
CITATION STYLE
Alencar da Silveira, M. C., de Sousa, M. N. A., & De Farias, T. B. C. (2022). USO DE ÁCIDO ACETILSALICILICO COMO PROFILAXIA PRIMÁRIA EM GESTANTES COM ALTO RISCO DE PRÉ-ECLAMPSIA. Revista Contemporânea, 2(3), 985–1006. https://doi.org/10.56083/rcv2n3-047
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.