Inventários florestais são indispensáveis para avaliar quantitativa e qualitativamente os recursos existentes em determinada propriedade ou região. Diferentes métodos e processos aplicados aos inventários repercutem em estimativas com maior ou menor precisão. O objetivo deste estudo foi comparar as dimensões de unidades amostrais, sua distribuição na população e intensidades amostrais na estimativa da densidade, área basal e volume por hectare em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista no Sul do estado do Paraná. Foram analisadas 28 configurações de amostragem, as quais foram avaliadas por meio dos respectivos erros de amostragem relativos em uma área submetida ao censo e comparadas a partir do erro real relativo. Foram testadas duas frações de amostragem, correspondendo a 8 e 16% da área da população, considerando os processos aleatório e sistemático. Foram avaliados oito tamanhos de unidade amostrais de 400 a 1.050 m2. As configurações amostrais avaliadas resultaram em erros relativos inferiores a 20% para as três variáveis, valores esses considerados aceitáveis para florestas nativas. Os menores erros reais relativos foram encontrados para unidades amostrais de 1.000 m2 para as três variáveis estudadas, variando apenas na sua forma, sendo 25 m x 40 m para o número de árvores por hectare e 10 m x 100 m para área basal e volume por hectare. Concluiu-se que maior fração amostral gera estimativas mais precisas para número de árvores por hectare e área basal. A forma das unidades amostrais influenciou os resultados.
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Sydow, J. D., Sanquetta, C. R., Corte, A. P. D., Sanquetta, M. N. I., & Figueiredo Filho, A. (2017). COMPARAÇÃO DE MÉTODOS E PROCESSOS DE AMOSTRAGEM PARA INVENTÁRIO EM FLORESTA OMBRÓFILA MISTA. BIOFIX Scientific Journal, 2(1), 60. https://doi.org/10.5380/biofix.v2i1.50761
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