Este texto aborda as proposições de Choay sobre a autenticidade, a partir de seu escrito publicado em 1995. Este artigo tem por intuito pontuar alguns temas, e não os esgotar, direcionando-os mais explicitamente para o campo disciplinar do restauro. Para tanto, primeiramente, são abordados aspectos de como a autenticidade foi entendida na Carta de Veneza e as dúvidas que gerou. Depois, são examinadas as noções de monumento e monumento histórico e suas relações com as visões culturais do tempo. A seguir, centra-se sobre aspectos das proposições de Choay sobre autenticidade, evidenciando a necessidade de análise rigorosa e crítica para enfrentar as questões. Evidencia-se a visão da autora de que a função memorial, a memória viva, deve também ser mobilizada para os monumentos históricos, para que não haja perda da competência de edificar, de estruturar a paisagem e de habitar no espaço e no tempo. Por fim, são apresentadas considerações de como essa discussão pode contribuir para a reflexão atual sobre a restauração.
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Mugayar Kuhl, B. (2023). Françoise Choay. Paranoá, (35), 1–14. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n35.2023.05
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