Objetivo: Compreender o perfil epidemiológico dos casos de sífilis adquirida no Brasil, no período de 2017 a 2021. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, retrospectivo de caráter descritivo com abordagem quantitativa, realizado a partir de casos de pacientes com diagnóstico de sífilis adquirida no Brasil. Foram usadas as técnicas de coleta de dados secundários, por meio eletrônico, através do banco de dados nacional do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Não foi necessário a submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Resultados: Dentre a população pesquisa pelo SINAN, o número de casos de sífilis adquirida, segundo o sexo, foi mais expressivo no sexo masculino com um total de 374.855. Com relação à cor/raça foi evidenciado maior número entre a população parda, com um total de 232.155 casos. Além disso, o maior número foi entre a população jovem, entre 20 a 39 anos, com 360.669 casos. Com relação a evolução da sífilis adquirida, a maioria dos casos resultaram em cura, com um total de 310.152 casos. Conclusão: A sífilis adquirida, no Brasil, ainda padece de um programa mais estruturado na tentativa de prevenção e tratamento precoce da enfermidade.
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Carneiro, B. F., Silva, B. A. S. da, Freire Junior, C. de J., Aguiar, E. G., Oliveira, F. C. dos S., Bonutti Filho, L. F. C., … Vivas, T. B. (2023). Perfil epidemiológico dos casos de sífilis adquirida, no Brasil, no período de 2017 a 2021. Revista Eletrônica Acervo Científico, 43, e11823. https://doi.org/10.25248/reac.e11823.2023
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