ESTRUTURAS VULCÂNICAS PRESERVADAS EM GRANULITOS DA SEQUÊNCIA VULCANO-SEDIMENTAR JUSCELÂNDIA, GO

  • FERREIRA FILHO C
  • ARAÚJO S
  • CRUZ H
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Abstract

PRESERVED VOLCANIC STRUTURES IN GRANULITES OF THE JUSCELÂNDIA VOLCANOSEDIMENTARY SEQUENCE, GO Granulite facies rocks of the volcanic-sedimentary sequences located to the west of the large layered intrusions of central Brazil are described for the first time in this paper. The granulite facies assemblage consists of Cpx + Opx + Hbl + PI and are characterized by fine-grained granoblastic texture. Similar granulite facies assemblage characterize the west border of the northern segment of the Barro Alto Complex, suggesting progressive metamorphism through the contact between volcanic and plutonic domains. Low strain zones preserve pillow lavas and relict phenocrysts of PI and Cpx within the granulite facies fine-grained granoblastic matrix. Relict phenocrysts of Cpx and PI have distinct chemical composition when compared with metamorphic Cpx and PI. Mg/Mg+Fe and Al, Na, Ti, Cr contents are higher in the igneous Cpx when compared with metamorphic Cpx. An contents have values between 78.5 e 85.0 for igneous PI and between 41.5 e 58.9 for metamorphic PI. Distinct chemical compositions between igneous and metamorphic minerais indicate different physical conditions of crystallization for igneous and metamorphic minerais. The phenocryst assemblage is used to model fractional crystallization of the Juscelândia volcanic sequence and indicates an evolved basaltic volcanism. A primeira ocorrência de granulitos pertencentes às sequências vulcano-sedimentares situadas à oeste dos grandes complexos acamadados do Brasil central é descrita neste trabalho. A paragênese granulítica consiste essencialmente de Cpx + Opx + Hbl + PI em um agregado granoblástico poligonal de grão fino. As paragêneses granulíticas do afloramento do Rio Pombal são idênticas àquelas observadas em rochas máficas da borda oeste do segmento NS do Complexo Barro Alto. Este fato indica condições de metamorfïsmo semelhantes para as rochas plutônicas da borda oeste do Complexo Barro Alto e para as rochas supracrustais adjacentes da faixa leste da Sequência Juscelândia, sugerindo a existência de um evento metamórfico progressivo similar ao descrito para a região de Niquelândia. Faixas menos deformadas apresentam estruturas em lavas almofadadas parcialmente preservadas com eventuais fenocristais ígneos reliquiares de PI e Cpx. Os fenocristais reliquiares de Cpx e PI têm composição química distinta quando comparados com Cpx e PI metamórficos da matriz granoblásticá. A razão Mg/Mg+Fe e os teores de Al, Na, Ti e Cr são mais elevados no Cpx ígneo do que no Cpx metamórfico. O teor da molécula de An varia entre 78,5 e 85,0 no PI ígneo e entre 41,5 e 58,9 no PI metamórfico. As diferenças composicionais são justificadas pelas condições físicas de formação distintas dos fenocristais ígneos e dos minerais formados durante o evento metamórfico de alto grau. A identificação e determinação da composição química de fenocristais permite refinar os estudos litogeoquímicos, os quais indicam uma natureza fracionada para o vulcanismo basáltico da sequência Juscelândia.

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FERREIRA FILHO, C. F., ARAÚJO, S. M., & CRUZ, H. P. (1999). ESTRUTURAS VULCÂNICAS PRESERVADAS EM GRANULITOS DA SEQUÊNCIA VULCANO-SEDIMENTAR JUSCELÂNDIA, GO. Revista Brasileira de Geociências, 29(4), 461–468. https://doi.org/10.25249/0375-7536.1999294461468

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