Mário de Andrade defendia a pesquisa do folclore como a principal fonte temática e técnica do compositor erudito preocupado com a criação de uma música nacionalista e brasileira, durante as décadas de 1920 e 30. O projeto de Mário de Andrade explicitou-se na sua poesia "Paulicéia Desvairada", no "Prefácio Interessantíssimo" (sons e palavras) e n'A Escrava que não era Isaura (traços futuristas e nacionalistas). O programa doutrinário e programático sobre a construção do discurso a respeito da nacionalização da música no Brasil foi defendido pelo autor de Macunaíma nos seguintes textos: O ensaio sobre a música brasileira; Compêndio de História da Música; Introdução à Estética Musical; Evolução social da música brasileira (1939); o texto de colorações políticas para a ópera Café; O Banquete, artigos editados no Música, doce música; críticas publicadas no rodapé semanal da Folha da Manhã, sob o título de "O mundo musical" (início dos anos 40).
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Contier, A. D. (1994). Mário de Andrade e a Música Brasileira. Revista Música, 5(1), 33. https://doi.org/10.11606/rm.v5i1.55070
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