A Medicalização da Vida como estratégia de biopolítica

  • Canesqui A
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Abstract

O problema da medicalização da vida e das sociedades tem sido objeto de estudo frequente entre diversos pesquisadores, tanto das ciências humanas e sociais quanto das ciências da saúde, desde as últimas décadas do século XX, o que o constitui em um objeto de estudo interdisciplinar. Abordado desde múltiplas perspectivas metodológicas e enfoques disciplinares, alguns estudos têm-se concentrado em analisar o impacto da medicina ocidental nas transformações da realidade concreta e material das sociedades, assim como no melhoramento das condições de vida. Outros estudos têm mostrado o papel normalizador da medicina, que junto com o poder, pouco escrupuloso, da indústria farmacêutica, têm multiplicado até o infinito os diversos dispositivos de medicalização da vida. Paradoxalmente, quanto mais e maiores são os avanços da biomedicina, mais é imperante a necessidade de novos olhares e reflexão ética e filosófica que nos permita repensar a saúde e a doença para além de um fenômeno exclusivamente biológico.

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Canesqui, A. M. (2015). A Medicalização da Vida como estratégia de biopolítica. Ciência & Saúde Coletiva, 20(6), 1961–1962. https://doi.org/10.1590/1413-81232015206.13022014

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