Este estudo teve como finalidade contribuir para o entendimento de uma nova modalidade de relacionamento - o virtual. Dele participaram 50 usuários brasileiros da Internet, que responderam a um questionário contendo 31 questões sobre opiniões e comportamentos relacionados a afetividade e relacionamento virtual. A amostra foi composta, em sua maior parte, por homens, adultos jovens, solteiros, sem filhos, dos níveis socioeconômicos médio e alto. Verificou-se que os sujeitos acreditam na possibilidade de relacionamentos virtuais em uma fase inicial, no entanto relataram necessidade do contato face a face para sua continuidade. Observou-se também alta freqüência de usuários de chats de conversação considerados viciados na Internet. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que não houve mudanças comportamentais e afetivas radicais com essa nova forma de relacionamento, mas os dados sugerem a importância de mais pesquisas para esclarecer as conseqüências do relacionamento virtual e do uso exagerado da Internet como forma de comunicação social.
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Dela Coleta, A. dos S. M., Dela Coleta, M. F., & Guimarães, J. L. (2008). O amor pode ser virtual? O relacionamento amoroso pela Internet. Psicologia Em Estudo, 13(2), 277–285. https://doi.org/10.1590/s1413-73722008000200010
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