O termo Hipodontia tem sido usado para descrever agenesias de um a 6 dentes, excluídos os terceiros molares Objetivo: avaliar a prevalência e a distribuição de hipodontia numa população, através de análise de radiografias panorâmicas. Metodologia: Cinco mil quinhentas e oitenta radiografias panorâmicas pertencentes ao arquivo da Disciplina de Patologia Bucal do Curso de Odontologia do UniFOA, Volta Redonda, Rio de Janeiro, obtidas no período de janeiro a dezembro de 2014, foram avaliadas sobre a presença de imagens compatíveis com hipodontia. Resultados: Dentre as 5.580 radiografias examinadas, foram encontrados 77 (1,38%) de indivíduos com imagem correspondente à ausência do germe dentário. A idade variou de 6 a 54 anos, com média de 17,5 anos. Ocorreram 40 casos no gênero feminino (51,95%) e 37 no masculino (48,05%), numa relação 1,08X1. O 2º pré-molar inferior foi o dente mais afetado com 57,60% (n=72), seguido do pré-molar superior com 22,40% (n=28). Conclusão: A prevalência de indivíduos com imagem correspondente à ausência do germe dentário foi de 1,38%, sendo o gênero feminino ligeiramente mais acometido pela alteração. O dente mais frequente envolvido foi o 2º pré-molar inferior seguido do 2º pré-molar superior.
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Cury, S. E. V., De Paula, J. R., Dos Santos, P. A., & Cury, M. D. P. N. (2015). Hipodontia de dentes permanentes: prevalência e distribuição numa População Brasileira. Cadernos UniFOA, 10(29), 137–147. https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v10.n29.411
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