Este artigo tem como objetivo enfocar as mensagens sobre a se- xualidade que o adulto transmite enigmaticamente à criança, atra- vés dos jogos de videogame. Pro- ponho a realidade virtual como uma espécie de realidade inter- mediária entre a realidade ma- terial e psíquica, que permite a realização das interdições: o parricídio e o incesto, porém sem as consequências punitivas, sejam estas internas ou externas. Nes- se sentido, é possível considerar que o recurso à violência banali- zada, principal recurso lúdico dos jogos de videogame, diga respeito menos a um perigo real de “criar jovens e adultos perigosos” e mais ao entrelaçamento e satisfação pulsional dentro dos limites de proteção da realidade virtual.
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Martinez, V. C. V. (2009). “O brincar e a realidade”... virtual: videogame, assassinatos e imortalidade. Estilos Da Clinica, 14(26), 150. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v14i26p150-173
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