A alergia alimentar é um problema de saúde pública em ascensão e é considerada a “segunda vaga da epidemia das alergias”, sendo as mediadas pelas imunoglobulinas E as mais prevalentes. Diversos fatores de risco correlacionados entre si têm sido apontados como responsáveis pelo relevante aumento do número de casos a nível mundial. O diagnóstico desta patologia pode basear-se na avaliação da história clínica, seguida da realização de testes de sensibilização e de Provas de Provocação Oral. As recomendações mais recentes defendem a introdução precoce dos alergénios na dieta como a melhor estratégia de prevenção da doença. Os fármacos disponíveis para este problema de saúde são escassos, com a Imunoterapia com Alergénios a ser a única estratégia bem-sucedida. Por esta razão, a eliminação do alergénio da dieta continua a ser principal forma de gestão da doença.
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João Campos, M., Pereira, M., & Pena, A. (2022). Alergias alimentares: da origem ao tratamento. Acta Portuguesa de Nutrição, 31, 72–76. https://doi.org/10.21011/apn.2022.3112
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