Segundo dados descritos pelo Ministério da Saúde, as taxas de aleitamento materno, no Brasil, deixam muito a desejar, pois tanto nosso país como a Organização Mundial da Saúde preconiza como ideal a amamentação exclusiva durante os seis primeiros meses de vida, devendo ser complementada até, pelo menos, os dois anos da criança. A chupeta vem sendo pesquisada por vários autores enquanto condicionante negativa í amamentação. Este estudo é do tipo longitudinal prospectivo e teve como objetivo correlacionar a associação entre o uso de chupeta e a duração do aleitamento materno. Os dados foram coletados por meio de entrevistas às mães dos bebês ao nascer, aos 2, 4 e 6 meses. Foram incluídos 199 binômios nascidos de parto normal ou cesáreo, sem anomalias congênitas ou asfixia perinatal, todos submetidos ao contato pele a pele e í sucção na primeira hora de vida. Os dados coletados foram submetidos í análise descritiva, através de medidas de posição e dispersão para variáveis contínuas e tabelas de frequências para variáveis categóricas. O nível de significância adotado para os testes estatísticos foi de 5%. Nos resultados apresentados, a chupeta se destacou como o fator de maior significância para o desmame precoce e presente em grande parte das crianças da pesquisa.Palavras-chave: amamentação, desmame, saúde da criança, chupetas.Â
CITATION STYLE
De Almeida, E. A. (2012). Uso de chupeta como fator contribuinte para o desmame precoce. Enfermagem Brasil, 11(3), 145–150. https://doi.org/10.33233/eb.v11i3.3799
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.