BACKGROUND: In non-ST-segment elevation acute coronary syndrome (ACS), the likelihood of adverse events should be estimated. Guidelines recommend risk stratification models for that purpose. The Dante Pazzanese risk score (DANTE score) is a simple risk stratification model composed with the following variables: age increase (0 to 9 points); history of diabetes mellitus (2 points) or stroke (4 points); no use of angiotensin-converting-enzyme inhibitor (1 point); creatinine elevation (0 to 10 points); combination of troponin elevation and ST-segment depression (0 to 4 points). OBJECTIVE: To validate the DANTE score in patients with non-ST-segment elevation ACS. METHODS: Prospective, observational study including 457 patients, from September 2009 to October 2010. The patients were grouped in risk categories according to the original model score as follows: very low; low; intermediate; and high. The predictive ability of the score was assessed by using C-statistics. RESULTS: The sample comprised 291 (63.7%) men, the mean age being 62.1 years (SD=11.04). The event death or (re)infarction in 30 days was observed in 17 patients (3.7%). Progressive increase in the proportion of events was observed as the score increased: very low risk = 0.0%; low risk = 3.9%; intermediate risk = 10.9%; high risk = 60.0%; p < 0.0001. C-statistics was 0.87 (95% CI: 0.81-0.94; p < 0.0001). CONCLUSION: DANTE score showed an excellent capacity to predict the specific events, and can be incorporated to the prognostic assessment of patients with non-ST-segment elevation ACS. do segmento ST (SST) é importante estimar a probabilidade de eventos adversos. Para esse fim, as diretrizes recomendam modelos de estratificação de risco. O escore de risco Dante Pazzanese (escore DANTE) é um modelo simples de estratificação de risco, composto das variáveis: aumento da idade (0 a 9 pontos); antecedente de diabete melito (2 pontos) ou acidente vascular encefálico (4 pontos); não uso de inibidor da enzima conversora da angiotensina (1 ponto); elevação da creatinina (0 a 10 pontos); combinação de elevação da troponina e depressão do segmento ST (0 a 4 pontos). OBJETIVO: Validar o escore DANTE em pacientes com SCA sem SST. MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, com inclusão de 457 pacientes, de setembro de 2009 a outubro de 2010. Os pacientes foram agrupados em: muito baixo, baixo, intermediário e alto risco de acordo com a pontuação do modelo original. A habilidade preditiva do escore foi avaliada pela estatística-C. RESULTADOS: Foram 291 (63,7%) homens e a média da idade 62,1 anos (11,04). Dezessete pacientes (3,7%) apresentaram o evento de morte ou (re)infarto em 30 dias. Ocorreu aumento progressivo na proporção do evento, com aumento da pontuação: muito baixo risco = 0,0%; baixo risco = 3,9%; risco intermediário = 10,9%; alto risco = 60,0%; p < 0,0001. A estatística-C foi de 0,87 (IC 95% 0,81-0,94; p < 0,0001). CONCLUSÃO: O escore DANTE apresentou excelente habilidade preditiva para ocorrência dos eventos específicos e pode ser incorporado na avaliação prognóstica de pacientes com SCA sem SST.
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Santos, E. S. dos, Timerman, A., Baltar, V. T., Castillo, M. T. C., Pereira, M. P., Minuzzo, L., & Piegas, L. S. (2009). Escore de risco Dante Pazzanese para síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 93(4), 343–351. https://doi.org/10.1590/s0066-782x2009001000006
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